Mais cedo, a Casa Branca acusou as autoridades sírias de estar preparando um novo ataque com armas químicas e avisou que EUA não iriam se calar.
"[Washington] está preparando o terreno para justificar essa agressão militar contra um Estado soberano [Síria]", acredita.
Em particular, o deputado especificou a situação no Iraque, quando o então secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, apresentou ao Conselho de Segurança da ONU suposta informação sobre o governo iraquiano possuir armas químicas que, por sua vez, justificou a invasão no país, bem como a derrubada de Sadam Husein.
"Não há nada de novo, acho que a comunidade internacional deva condenar essas ações impulsivas por parte da administração dos EUA", apontou.
A oposição síria denunciou, em 4 de abril, um suposto ataque com armas químicas na cidade de Khan Shaykhun (província de Idlib), que deixou mais de 80 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde.
O governo sírio declarou nunca ter usado substâncias tóxicas contra a sua população, nem contra forças de oposição ou terroristas.
Apesar de a investigação do ataque ainda não ter sido concluída, em 7 de abril, 59 mísseis norte-americanos atacaram a base aérea síria de Shayrat (província de Homs), em "retaliação" ao uso de armas químicas pelo governo de Bashar Assad.