O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse em 22 de junho que os chefes dos Estados-membros da UE tomaram, em uma cúpula, a decisão de prolongar as sanções econômicas existentes contra a Rússia para mais seis meses. Em seguida, foi iniciado o procedimento de confirmação formal da decisão.
As relações entre a Rússia e o Ocidente se agravaram por causa da situação em torno da península da Crimeia e da Ucrânia. No final de julho de 2014, a União Europeia e os Estados Unidos introduziram sanções contra vários indivíduos e empresas e depois passaram para sanções contra setores inteiros da economia russa. A cúpula da UE de março de 2015 decidiu ligar a existência de sanções econômicas antirrussas à plena implementação "dos acordos de Minsk".
Em resposta às medidas tomadas pelo Ocidente, a Rússia restringiu as importações de produtos alimentícios dos países que impuseram sanções: EUA, UE, Canadá, Austrália e Noruega. Moscou tem afirmado repetidamente que considera absurda a ligação entre as sanções e a implementação dos acordos de Minsk, considerando que a Rússia não é uma parte do conflito interno ucraniano.