O secretário-geral do Gabinete de Ministros do Japão, Yoshihide Suga, anunciou isso numa coletiva em Tóquio.
Os especialistas entrevistados pela agência Sputnik China pensam que a China sem dúvida vai reagir a esse passo do Japão. Isto, em particular, vai afetar os planos de realizar uma cúpula entre a China, Japão e Coreia do Sul, na qual Tóquio está muito interessado.
Durante sua coletiva, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que a decisão de introduzir sanções contra o banco foi baseada em dados dos serviços secretos. Ele acrescentou que os EUA estão introduzindo sanções para fazer parar completamente o financiamento ilegítimo da Coreia do Norte.
Essas e outras medidas foram tomadas logo depois de os EUA reconhecerem que seus esforços para pressionar a Coreia do Norte usando a China fracassaram.
Ao escolher entre a solidariedade com os EUA no problema norte-coreano e a ameaça de piorar as relações com a China, o Japão escolheu a primeira opção. O especialista do Instituto da Pesquisa do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Valery Kistanov, opina que Pequim vai responder a essas ações hostis de Tóquio.
O especialista da Academia Diplomática da China, Zhou Yongsheng, disse que as obrigações do Japão como aliado dos EUA criam obstáculos para melhorar as relações com a China.
"Acho que o Japão deve pensar mais sobre seu papel na região, prestando mais atenção à cooperação regional, e não se preocupar só com o apoio aos EUA. Tal aproximação ajudará o Japão e toda a região", disse Yongsheng.