De acordo com duas fontes militares, as alternativas militares para conter e lidar com Pyongyang possuem como ponto central um novo teste nuclear ou um teste que demonstre avanços do regime na produção de um míssil balístico intercontinental (ICBM).
“O que temos a fazer é preparar todas as opções porque o presidente deixou claro para nós que ele não aceitará uma potência nuclear na Coreia do Norte e uma ameaça que possa ter como alvo os Estados Unidos e atingir a população americana”, disse o assessor de Segurança Nacional H.R. McMaster.
McMaster comentou ainda que Pyongyang é uma ameaça “muito mais imediata agora” e que “não é possível adotar a mesma abordagem fracassada do passado”. “O presidente nos ordenou que não fizesse isso e que preparasse uma série de opções, incluindo uma opção militar, que ninguém quer tomar”.
A Casa Branca vem sendo enfática de que prefere uma saída diplomática para as tensões em torno do programa nuclear norte-coreano. O secretário James Mattis já disse, em mais de uma ocasião, que um conflito militar com o regime de Kim Jong-un teria um número alto de perdas de vidas humanas.
Anteriormente, parlamentares sul-coreanos haviam tido acesso a um documento de medidas que Washington pretendia abordar com relação a Pyongyang, e a saída militar não constava nele. A reforma dos planos militares, ao que tudo indica, se deve à falta de eficácia das recentes sanções impostas à Coreia do Norte, que não abre mão do seu programa nuclear.
Banco chinês é acusado por 'lavar dinheiro' norte-coreano
O Banco de Dandong passou a integrar uma lista negra dos EUA, citado como “a principal preocupação por lavagem de dinheiro” por supostamente ajudar a Coreia do Norte financeiramente no sistema internacional, segundo informou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Anteriormente, instituições financeiras internacionais se afastaram de negociações com Pyongyang em virtude do medo de virem a ser sancionadas pelos norte-americanos.
“Esse banco serviu de porta de entrada para a Coreia do Norte acessar os sistemas financeiros internacionais e dos EUA — facilitando milhões de dólares de transações para empresas envolvidas nos programas de mísseis nucleares e balísticos da Coreia do Norte. Os Estados Unidos não defenderão tais ações”, disse Mnuchin sobre o Banco of Dandong.
“Esta regra proposta exigirá que os bancos dos EUA assegurem que o Banco de Dandong não tenha acesso ao sistema financeiro dos EUA direta ou indiretamente através de outros bancos estrangeiros. Essa ação reafirma o compromisso do Departamento do Tesouro de assegurar que a Coreia do Norte seja interrompida do sistema financeiro dos EUA”, concluiu.