"Restam várias dezenas de militantes na cidade, a maioria dos quais são estrangeiros. Os terroristas estão completamente cercados e se encontram em uma situação muito difícil, a sua derrota em breve não é questionada. O exército ainda não os eliminou completamente porque, de acordo com os dados disponíveis, todos eles possuem cinturões de explosivos. As forças iraquianas atuam cuidadosamente para não afetar os moradores locais", acrescentou Yahya Rasul à Sputnik Árabe.
Mosul is liberated from ISIS, but mission is not yet accomplished https://t.co/LIRSEHrkr6 via @HuffPost
— Aater Attar (@aattar) 1 de julho de 2017
De acordo com o militar, após a libertação de Mossul a luta contra o terrorismo vai continuar, porque os terroristas continuam controlando várias áreas, por exemplo no leste da província de Anbar.
"Não apelo à ocupação dos nossos territórios pelos EUA, mas é preciso perceber que o exército iraquiano agora não tem a capacidade necessária para vencer completamente a luta contra o terrorismo. O Daesh está em todas as áreas do Iraque. Além disso, Bagdá precisa de ajuda porque no país não chegou a ser formado um exército unido, no qual nos possamos apoiar em caso de surgimento de ameaças internas ou externas", comentou Raid al Azawi à Sputnik Árabe.
Não existe uma coordenação entre os exércitos da Síria e do Iraque nas áreas avançadas na fronteira entre os dois países, de acordo com o general. Nem a Síria nem o Iraque têm capacidades para controlar estas zonas, que são vigiadas pela aviação dos EUA e dos seus aliados.