"Exercícios e treinamentos militares exigem vastos espaços abertos, por isso essas bases são umas das últimas áreas com vida selvagem nos EUA. Agora tentamos perceber quem mais pode contribuir para a conservação de espécies raras e vamos tentar estabelecer contatos com eles", conta Robyn Niver, analista do Serviço de Proteção de Fauna e Recursos Pesqueiros dos Estados Unidos.
Segundo ele, nos últimos anos ele e seus colegas começaram percebendo que a quantidade de muitas espécies de animais raros, incluindo borboletas, tartarugas e aves, era anormalmente elevada no território das bases militares dos EUA.
Nos últimos anos, estas borboletas começaram aparecendo no norte dos EUA, a equipe de Niver percebeu que o crescimento da quantidade de borboletas estava ligado com as bases militares, mas a razão disso não era seu caráter fechado.
Segundo revelaram os ecologistas, as borboletas começaram aparecendo por causa da construção de aeródromos para aviões pesados de transporte Lockheed C-5 Galaxy. Estes aviões necessitam de pistas longas que exigem a derrubada e queimada da floresta em torno delas.
Além disso, os militares têm que regularmente capinar o território perto delas e semear aí flores e plantas determinadas – lupinos, baptisias, etc. São estas flores que servem de alimentação às larvas destas borboletas. A grande quantidade destas flores e a ausência de aves criam condições ideais para o aumento da quantidade destas borboletas nas bases dos EUA no norte do país.