Horas mais tarde, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou que Temer embarcará para o encontro nesta quinta-feira.
Mais cedo, de acordo com o G1 e com o jornal Folha de S. Paulo, assessores de Temer revelaram que houve uma série de conversas e avaliações, acerca da repercussão negativa que o anúncio da semana passada, que dizia que o presidente não iria ao G20, causou.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, foi um dos nomes do governo federal que mais incentivou Temer a mudar de ideia e embarcar para a Alemanha.
Já a Folha deu como certa a ida de Temer ao encontro do G20, a fim de demonstrar normalidade administrativa. O jornal informou que, em conversas reservadas, o peemedebista já tinha confirmado que irá ao encontro, evitando ser o primeiro presidente brasileiro a não comparecer à reunião desde 2010.
Na semana passada, especulou-se que a decisão do presidente em não ir à Alemanha seria pela necessidade de permanecer no Brasil, a fim de garantir a aprovação da Reforma Trabalhista no Senado e acompanhar de perto as novas denúncias que são esperadas contra Temer, saídas das mãos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Antes do anúncio do cancelamento da viagem, Temer teria outros compromissos na Alemanha além do G20. Um seria um almoço em Berlim com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Outro seria a sua participação em uma reunião exclusiva de líderes do BRICS, já agendada entre os cinco países.