Anteriormente o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, havia decretado na segunda maior ilha do arquipélago, Mindanao, após ataque jihadista na cidade de Marawi.
"Esta decisão monstra que a Corte Suprema é solidária ao presidente na defesa da soberania nacional e na integridade territorial", informa o canal ABS-CBN, citando o procurador-geral das Filipinas, José Calida.
Vale ressaltar que 11 dos 15 juízes aprovaram a lei marcial em todo o território de Mindanao, em concordância com a decisão de Duterte. Três se pronunciaram por limitá-la a Marawi e áreas adjacentes, e apenas um considerou não haver razão alguma para proclamá-la.
A capital da província filipina de Lanao do Sul, Marawi, foi atacada em 23 de maio pelo grupo terrorista islâmico Maute. Praticamente, todos os 200 mil habitantes de Marawi fugiram ou foram evacuados. O ataque foi responsável pela morte de ao menos 460 pessoas, dentre eles 337 terroristas, 85 militares e 39 civis.
O grupo Maute pretende separar Marawi do resto do país para estabelecer uma província do Daesh, organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países.