No momento, o Ministério Público não especificou os detalhes da morte, apenas se sabe que o jovem foi ferido e transportado ao hospital mais próximo, aonde chegou já sem sinais de vida.
Mais cedo, na terça-feira (4), a chefe do Ministério Público da Venezuela, Luisa Ortega, informou em uma coletiva de imprensa que as manifestações tinham vitimado 90 pessoas.
"Noventa pessoas morreram até hoje; temos 4.658 processados, não somente pelas mortes e ferimentos, mas também por danos à propriedade pública e privada", disse.
No fim de junho a oposição venezuelana chamou à desobediência civil após a decisão do presidente Nicolás Maduro de reunir a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), pois consideram que esta foi convocada de maneira "ilegal".
O governo responsabiliza a oposição pelas vítimas, assegurando que há setores radicais aliados a bandos criminosos que procuram denegrir o governo e promover uma intervenção.
Por sua parte, a oposição assegura que existem grupos paramilitares, aliados ao governo, que reprimem as mobilizações junto aos corpos de segurança para assustar os manifestantes e conter os protestos.