Em entrevista à Sputnik Mundo, o analista internacional Basem Tajeldine qualificou o episódio como uma "ação de comando terrorista" que representa "mais uma escalada de violência" da oposição na tentativa de "conseguir um golpe de Estado" para tomar o poder na Venezuela.
"As forças do Estado vêm frustrando todas as ações do exército, dentro dos componentes que poderiam realmente ter derrubado o governo. Porque, sejamos claros, manifestações em lugares da classe média em Caracas, roubos de carros, queima de pneus e assassinatos coletivos nunca vão derrubar nenhum governo. Eles precisam de um componente militar, uma ação mais forte vinda de forças estatais, uma traição e, naturalmente, uma intervenção estrangeira para alcançar este objetivo", explicou o analista.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Samuel Moncada, negou em uma coletiva de imprensa a hipótese, proposta pela oposição, de que o ataque com helicóptero teria sido realizado pelo próprio governo, classificando a ação como ação de "um psicopata".