No último dia 23 de junho, o presidente do colegiado, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), decidiu individualmente pelo arquivamento por “falta de provas”. Um recurso assinado por cinco senadores pedia a revisão da decisão, o que não foi aceito nesta quinta-feira.
Assim, a ação fica arquivado em definitivo e não cabe novo recurso.
Aécio retomou o seu mandato no Senado nesta semana, após ser liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar ao Legislativo federal. Em um discurso na tribuna da Casa, o tucano se disse vítima de um complô, orquestrado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS.
Foi a delação da JBS, que conta com gravações de conversas entre Aécio e Joesley, que motivou o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), em 18 de maio, para que o tucano fosse afastado do mandato e preso. Inicialmente, o pedido de prisão foi negado pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, mas o afastamento foi concedido.
No último dia 30, o ministro Marco Aurélio Mello derrubou a decisão que afastava Aécio do cargo.
Segundo a PGR, Aécio pediu R$ 2 milhões a Joesley para, supostamente, pagar despesas com advogados da sua defesa na Operação Lava Jato. Na denúncia, a PGR diz que, na verdade, o dinheiro seria pagamento pela ação do senador em benefício da JBS no Congresso.