Segundo a publicação, a contribuição de Cunha já conta com o expressivo número de 100 anexos e a expectativa é que o ex-deputado, preso desde outubro de 2016 em Curitiba, entregue provas já a partir da próxima semana.
O jornal afirma ainda que o teor da delação de Cunha deverá atingir diretamente o presidente Michel Temer (PMDB), os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), além do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
O ex-presidente da Câmara, responsável pela deflagração do processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), tende a confessar os seus crimes, como negociações para o recebimento de propinas, e dar detalhes sobre grandes negociações políticas.
Além desta delação premiada, outra que pode atingir diretamente o governo federal é a do doleiro Lúcio Funaro, que vem negociando há algumas semanas o teor da sua colaboração com os investigadores da Lava Jato.