“Instamos a Rússia a cessar suas atividades desestabilizadoras na Ucrânia e em outros lugares e o seu apoio a regimes hostis, incluindo a Síria e o Irã e, em vez disso, juntar-se à comunidade de nações responsáveis em nossa luta contra inimigos comuns e na defesa da própria civilização”, disse Trump, em discurso na capital polonesa Varsóvia.
No mesmo discurso, o presidente dos EUA mencionou que “vários países” podem ter interferido nas eleições presidenciais de 2016 no país, e não só a Rússia como vem sendo fortemente debatido pelo Congresso norte-americano.
Além disso, Trump destacou que a Casa Branca segue comprometida com a OTAN, com palavras e ações. O presidente norte-americano fez referência ao artigo 5º do tratado da organização, que garante a defesa mútua entre os membros da coalizão – uma mudança de postura, já que em maio ele deixou de fazer tal colocação na reunião da OTAN.
Nesta sexta-feira, Trump irá se encontrar pela primeira vez com Vladimir Putin frente a frente, desde que assumiu a presidência dos EUA. O impacto das declarações sobre a Ucrânia, somado à assinatura de um contrato para a venda de uma defesa antiaérea de mísseis Patriot à Polônia, devem entrar na pauta das discussões entre os dois líderes.
Nesta semana, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, mencionou que o Daesh e a situação de instabilidade na Síria também entrarão na pauta do encontro entre Trump e Putin.