"Os outros líderes do G20 não podem esperar para que Donald Trump cresça. O G19 deve se posicionar, sinalizando que não pode haver regressos e reafirmando o abandono ao carvão, ao petróleo e ao gás [como forma de energia], conforme se comprometeram em Paris", afirmou o especialista em Clima e Energia do Greenpeace Alemanha, Karsten Smid.
Greenpeace anti-Trump protest float raises eyebrows in Hamburg — https://t.co/IXhuzmM1qP pic.twitter.com/h8hQGCKKfV
— Thunder Bay Live (@ThunderBayLive) 7 de julho de 2017
A declaração também exortou a chanceler alemã Angela Merkel a eliminar o carvão como a principal fonte de produção de energia do país. A energia renovável já é a fonte mais barata de eletricidade em muitos países do G20, disse Greenpeace, referindo-se a um estudo sobre o tema publicado esta semana.
O acordo climático de Paris foi adotado na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas em 2015 e entrou em vigor em novembro de 2016. Assinado por 190 países e ratificado por quase 150, o texto representa um compromisso em manter o aumento da temperatura global abaixo de 2 graus Celsius dos níveis pré-industriais.
Trump anunciou a retirada dos EUA do Acordo no início de junho. Para o republicano, as medidas tinham o potencial de prejudicar a economia americana e afetar o crescimento do emprego nacional.