Yevgeny Krutikov escreveu em uma matéria sobre as armas climáticas no jornal Vzglyad que há muitos rumores sobre o uso destas armas, mas a maioria das hipóteses são muito exageradas. Não há dados oficiais sobre o uso de armas climáticas, ou mesmo de armas geofísicas, além de casos particulares.
Desde o início dos anos 30 do século passado, nos EUA foram realizadas pesquisas sobre as armas climáticas. Isto não era segredo, contrariamente à opinião dos conspirologistas. A União Soviética também elaborou projetos semelhantes, mas destinados a fins econômicos. No país foram por toda a parte usados meios para influenciar o clima nos interesses do setor agrícola.
Tais pesquisas na União Soviética foram usadas não apenas para fins econômicos – era usada a cristalização de nevoeiros para diminuir as ameaças à aviação no Extremo Norte russo.
Na verdade, é impossível controlar grandes fenômenos atmosféricos como os ciclones ou anticiclones, que abrangem áreas de mais de centenas ou milhares de quilômetros. Por exemplo, uma nuvem de chuva tem uma quantidade da energia que equivale à de várias bombas nucleares. Para "dirigir" esta nuvem é preciso usar mais energia do que essa.
Agora a maioria dos rumores se concentra em torno do projeto norte-americano HAARP – um grande conjunto de antenas que fica em Alasca e foi construído em 1997 para estudar a ionosfera da atmosfera.
O projeto não trouxe nenhuns resultados reais, mas é acusado de provocar doenças anteriormente desconhecidas, de quedas de aviões e outras desgraças, bem como dos mais diversos desastres naturais.