Com um exército de mais de um milhão de efetivos, a maioria do equipamento militar do país é obsoleto. De acordo com o The National Interest, a Coreia do Norte não é capaz de invadir a Coreia do Sul.
Ao mesmo tempo, o país possui de 10 a 20 armas nucleares e já testou uma grande variedade de plataformas de mísseis balísticos.
As armas nucleares da Coreia do Norte são inúteis para uma ofensiva, por isso seu próximo uso é para preservar o regime de Kim Jong-un. As armas nucleares garantem segurança e liberdade de ação ao líder do país.
As capacidades limitadas da Coreia do Norte determinam uma única maneira de utilização das armas nucleares – realizar um ataque preventivo antes de o potencial nuclear não seja destruído.
De acordo com o The National Interest, a Coreia do Norte vai tentar atingir a Casa Azul, a residência oficial do presidente sul-coreano, bem como o prédio da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, o Ministério da Defesa e a sede do Serviço de Inteligência Nacional.
As armas nucleares da Coreia do Norte vão também atingir as instalações dos EUA na região da Ásia-Pacífico, particularmente as bases das forças reservadas para o conflito coreano e aquelas que são utilizadas como nós logísticos pelos EUA, bem como as bases navais de Yokosuka e Sasebo, as bases aéreas Misawa e Kadena e a base aeronaval Atsugi.
De acordo com a colunista Kyle Mizokami, os ataques nucleares da Coreia do Norte vão não só destruir um número considerável do potencial militar do inimigo, mas também matar civis da Coreia do Sul e do Japão, bem como militares norte-americanos.
O dispositivo nuclear de vinte quilotons, a maior bomba testada pela Coreia do Norte, pode matar mais de 34 mil pessoas e ferir cerca de 106 mil se for lançada contra as bases de Yongsang em Seul ou Yokota no Japão.