"Não temos estratégia e estamos perdendo", disse McCain, presidente do Comitê das Forças Armadas do Senado, ao CBS.
O senador, que viajou recentemente para o Afeganistão, também alertou que o exército afegão sofre "baixas inaceitáveis". A origem do problema, segundo McCain, reside na Casa Branca, onde atualmente há "muito transtorno".
Em 2001, os Estados Unidos lançaram uma operação militar no Afeganistão contra os insurgentes islamitas. Conforme estava previsto inicialmente, as tropas norte-americanas deveriam se retirar do país em 2014, mas a pedido do Governo afegão uma parte deste contingente ficou para ajudar as forças locais.
Hoje em dia, os EUA mantêm nesse país cerca de 8.400 militares, e em meados de junho, o Departamento de Defesa anunciou que enviará para o país cerca de 4.000 efetivos adicionais.
O Afeganistão vive uma situação de instabilidade política, social e de segurança, com frequentes ataques por parte do movimento islâmico Talibã e de outros grupos radicais, como a organização terrorista Daesh (proibida na Rússia).