Ainda de acordo com a pasta, o lançamento aconteceu no Pacífico e foi conduzido através do sistema de defesa costeira Bastion-P.
Também foi relatado pelo ministério que o lançamento foi feito por uma unidade de defesa da Frota do Pacífico, e antes de lançar o míssil, a equipe avançou 200 quilômetros para realizar a sua missão em curso e de uma posição para qual não estava equipada para isso. O alvo do míssil se encontrava a cerca de 150 quilômetros da costa.
Vale recordar que os sistemas Bastion, cada um dos quais consistindo de 12 lançadores e 24 mísseis, são capazes de defender 600 quilômetros da costa contra um possível desembarque inimigo.
Em 2014, durante a crise na Ucrânia, os mesmos mísseis foram implantados na península da Crimeia. O sistema de controle Bastion incorpora um programa em que os primeiros alvos para destruir nos comboios inimigos são os navios de escolta, e só para então atacar o carro-chefe.
Cada um dos mísseis opera estritamente contra o seu alvo programado. Especialistas dizem que nenhum navio do mundo terá tempo para se defender de um ataque desse tipo.
Na última quarta-feira, a tripulação do submarino de ataque de propulsão nuclear Smolensk, a Frota do Norte, disparou um míssil cruzador pesado Granit no Mar de Barents.