Filho de Trump e e-mails reacendem suspeitas sobre influência russa nas eleições dos EUA

© AFP 2023 / Jewel SamadDonald Trump Jr. ao lado do pai, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump
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A divulgação de e-mails pessoais feita pelo filho mais velho do presidente norte-americano Donald Trump reacendeu o debate em torno da suposta interferência russa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016.

Donald Trump Jr., de 39 anos, divulgou os e-mails que trocou em junho do ano passado, e que tratam de uma reunião que manteve com uma advogada russa na Trump Tower. Embora ele tenha garantido que "ela não trabalhava para os russos", as suspeitas voltaram à tona.

"Em retrospecto, eu teria feito as coisas de maneira diferente", disse o filho de Trump ao canal Fox News. Segundo o material divulgado por ele, há uma menção de que ele, Trump Jr., "adoraria" ter acesso a informações comprometedoras sobre a então adversária do país, a democrata Hillary Clinton.

Na mesma entrevista, Trump Jr. destacou que, naquele período, "provavelmente se reuniu com outras pessoas da Rússia" e negou que tenha tentado coordenar qualquer movimento para denegrir Hillary. Além disso, ele garantiu que o Trump pai não sabia de nada.

De acordo com a rede CNN, uma equipe de investigadores comandada pelo diretor do FBI, Robert Mueller, irá investigar os e-mails divulgado por Trump Jr.

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Já o Comitê Judiciário do Senado dos EUA solicitou informações junto ao Departamento de Estado a respeito da advogada Natalia Veselnitskaya, que seria a pessoa com a qual o filho do presidente norte-americano se encontrou há pouco mais de um ano. Suspeita-se que ela pudesse ter conexões com o Kremlin.

Apesar das negativas, os e-mails mostram que um interlocutor prometia "informação de alto nível e sensível", que era "parte do apoio da Rússia e do seu governo ao Senhor Trump". "Aquilo não foi nada. Não há nada a revelar", insistiu Trump Jr. à Fox News.

As revelações envolvendo o filho do presidente dos EUA se unem às reportagens das últimas semanas, que apresentaram informações da inteligência norte-americana que teria como ligar o presidente russo Vladimir Putin aos fatos que beneficiaram Trump na campanha eleitoral.

Em um comunicado, o presidente apoiou o filho, que "é uma pessoa de alta qualidade e eu aplaudo a sua transparência", informou Trump em comunicado.

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