“A modernização trabalhista q me empenhei desde o início do mandato pode ser definida assim: nenhum direito a menos e muitos empregos a mais”, afirmou Temer, satisfeito com o placar de 50 votos a favor contra 26 contrários, registrado no plenário do Senado.
No pronunciamento de aproximadamente cinco minutos, o peemedebista reforçou que a nova legislação vai adequar as relações trabalhista ao que pede o mercado atual, englobando “as demandas do presente e as exigências do futuro”.
“Essa aprovação definitiva da proposta é uma vitória do Brasil na luta contra o desemprego e na construção de um país mais competitivo. Penso que aprovamos uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos. Aliás, desde a Constituição de 88, e eu fui constituinte, o país aguardava uma nova legislação trabalhista”, comentou.
Em mais de uma ocasião, Temer bateu na tecla de que a reforma será um caminho “rápido” para a geração de empregos em um país com mais de 14 milhões de desempregados, segundo as estatísticas oficiais mais recentes.
“A partir de agora, o garçom que trabalha nos finais de semana terá direitos assegurados pela lei. O jovem que usa o computador para trabalhar de casa terá direitos garantidos. A mãe que só pode trabalhar meio expediente poderá exercer suas funções por meio período. Todos com carteira assinada”, avaliou Temer, que garantiu ainda que o tema passou “por pouco mais de um ano de diálogo”, descartando que tenha ocorrido açodamento do governo.
O presidente concluiu dizendo que a Reforma Trabalhista foi feita “pensando num futuro com empregos para todos os brasileiros, com grandes oportunidades para nossos filhos e netos”. “Estamos trabalhando hoje para que o amanhã seja de prosperidade e riqueza”, finalizou.