O físico anunciou esse êxito durante a conferência internacional sobre tecnologias quânticas ICQT-2017 que está sendo realizada em Moscou. Este resultado alcançado torna o grupo de Lukin como líder na corrida para criar um computador quântico genuíno. Desta "corrida" há vários anos participam grupos dos principais físicos de todo o mundo.
Computadores quânticos são aparelhos de computação cuja capacidade aumenta exponencialmente graças ao uso de princípios de mecânica quântica em seu funcionamento. Tais aparelhos consistem de bits quânticos – células de memória e ao mesmo tempo módulos de computação que são capazes de guardar um espectro de valores entre 1 e 0.
Um computador adiabático é mais fácil de criar, mas ele é mais parecido com os computadores analógicos do início do século XX, mas não com os dispositivos digitais modernos.
No ano passado, uma série de grupos de cientistas dos EUA, da Austrália e de uma série de países europeus declarou que está perto de criar tal aparelho. O grupo de John Martinis, da empresa Google, era considerado o líder nesta corrida informal, eles têm desenvolvido uma variante hibrida de computador quântico que combina os elementos da aproximação analógica e digital.
Usando seu produto novo, o grupo de Lukin já resolveu uma série de tarefas físicas que são muito complicadas para modelagem com os supercomputadores habituais.
Os cálculos realizados pelo grupo de Lukin usando o novo computador quântico foram verificados usando vários supercomputadores comuns. Os resultados coincidiram em geral, o que provou que o sistema de 51 bits quânticos dá certo.
No futuro, os cientistas planejam continuar experimentando com o novo supercomputador. Lukin disse que seu grupo pode lançar nele o famoso algoritmo de Shor que permitirá hackear a maioria dos sistemas de encriptação que agora existem com base do algoritmo RSA.