A pesquisa foi descrita na revista Composites Science and Technology.
Uma composição especial, que usa nanotubos de carbono integrados e um novo método de eliminação de rachaduras no pavimento, permitirá reduzir o tempo das obras de reparação de rodovias para umas horas (agora é preciso trabalhar uma semana). Os cientistas prognosticam uma redução de três vezes no mínimo dos custos das obras de reparação e construção. A tecnologia foi aprovada por especialistas da Aliança Internacional dos Transportes (International Transport Alliance, ITA) e é o primeiro projeto internacional a fazer parte do programa da Aliança.
Depois, planeja-se usar um dispositivo cujo funcionamento lembra um forno micro-ondas e cuja forma é semelhante a uma compactadora. Este dispositivo irá se deslocar pelo pavimento, aquecendo a superfície e fazendo os nanotubos entrarem em movimento, o que inicia a recuperação das "feridas do pavimento". O dispositivo aquecedor ainda não está elaborado, mas o plano é construir um equipamento móvel. Este projeto está sendo debatido na MISIS juntamente com as corporações Roctec e Rosatom.
Várias universidades e empresas tecnológicas da China e da Holanda também estão elaborando tecnologias análogas de "autorecuperação" por indução, usando fibra metálica como elemento modificador.
A Aliança Internacional dos Transportes "Um Cinturão, uma Rota" aprovou a implementação do programa internacional de criação de materiais com capacidade de autorecuperação baseados na tecnologia inovadora apresentada pela MISIS na plataforma tecnológica que será usada em projetos na Mongólia, no Cazaquistão, na Malásia e em outros países da Nova Rota da Seda. Uma série de empresas da Alemanha, Áustria, China, Hong Kong, Malásia já manifestaram o seu apoio ao programa. São, nomeadamente, as corporações AECOM, ASFinag, Banco Asiático de Desenvolvimento, Tianjin Hi-Tech Environment Development Co., a Universidade TONGJI (Xangai) e outras.