Na sexta-feira passada, dois agentes policiais israelenses morreram e um terceiro foi ferido depois de três atacantes armados desencadearem um tiroteio dentro do Monte do Templo. A polícia perseguiu os atacantes e eliminou-os. Logo em seguida, o local foi fechado para visitantes e pesquisadores.
"Perto de 200 muçulmanos chegaram ao Monte do Templo para participar na oração da tarde", disse o Serviço de Imprensa da polícia israelense.
Surveillance footage shows the first moments of the attack, in which @IL_police officers Hayil Setwai and Kameel Shanan were killed pic.twitter.com/Vc88VKp6JV
— Israel Police (@israelpolice) 14 de julho de 2017
Os fiéis do Islã confiam na Waqf (a administração islâmica do Monte do Templo), que chama os muçulmanos a não passarem pelos detectores de metal instalados pela polícia de Israel.
"Os líderes da Waqf chamaram os fiéis a não passarem pelos detectores de metal. Isto atrasa a abertura das portas do Monte do Templo. Alguns dos fiéis passaram, apesar das chamadas da Waqf", escreveu o ministro israelense da Segurança Pública na sua página do Twitter.
O Monte do Templo permanece sob a administração autônoma da Waqf e apenas os seguidores do Islã podem rezar no local, enquanto os representantes de outras religiões têm possibilidade de visitá-lo livremente. Os eventos, relacionados com o Monte do Templo e mesmo os rumores sobre alegados planos de Israel de restaurar a presença de judeus no local já viraram muitas vezes o catalisador da escalação do conflito no Oriente Médio com muitas vitimas por ambos os lados.