Durante uma inspeção operacional do Estado-Maior das Forças Armadas sul-coreanas, Song citou as graves condições na Península Coreana e clamou por um “novo paradigma de guerra”.
“A atual situação de segurança na península é suficientemente grave para ser chamada de ‘a pior crise de segurança desde a Guerra da Coreia (1950-53)”, declarou o ministro a um grupo de militares do Estado-Maior, segundo a agência sul-coreana Yonhap.
Há uma semana no cargo, Song é um ex-chefe da Marinha sul-coreana e afirmou acreditar que é preciso existir uma força militar forte no país, a fim de dar suporte aos esforços diplomáticos que o governo de Seul vem fazendo para negociar com Pyongyang.
O ministro ainda falou sobre o esforço do presidente Moon Jae-in em construir uma reforma que dê mais segurança ao país, diante das ameaças que o programa nuclear do vizinho do norte representa para o povo sul-coreano.
“O elemento central da reforma da defesa é estabelecer um plano operacional e métodos de combate para enfrentar um novo paradigma de guerra e modificar a estrutura do poder militar e de combate”, declarou Song.
Durante o fim de semana, o governo Moon se propôs a realizar negociações militares com o regime de Kim Jong-un, em um esforço que não acontece desde 2015. Contudo, Pyongyang ainda não se posicionou oficialmente a respeito da oferta.