Recentemente, várias mídias ocidentais discutiram a notícia alarmante para o Pentágono: a Rússia se tornou o primeiro país no mundo a desenvolver e testar com sucesso mísseis hipersônicos.
"Isso faz com que a existência de sistemas de artilharia de defesa aérea nos navios dos EUA perca sentido, pois a velocidade do novo míssil russo é tão alta que, segundo vários especialistas, está fora do alcance operacional de tais meios de proteção aérea", explica analista.
No entanto, a notícia mais alarmante para Washington é que, entre 2018 e 2020, a Rússia planeja equipar com esses mísseis não apenas os maiores navios da sua Marinha, mas também as embarcações mais pequenas.
Até mesmo o sistema de defesa do porta-aviões norte-americano da classe Gerald R. Ford e a de seus navios de escolta, que durante muito tempo foi considerado invencível, não pode resistir aos novos mísseis hipersônicos da Rússia.
"Vários especialistas apontam que o novo míssil não pode ser neutralizado por nenhum sistema de defesa antiaérea existente ou que esteja sendo desenvolvido. Hoje em dia, os especialistas estrangeiros têm que tomar medidas extraordinárias para rever todos os esquemas e princípios dos sistemas de defesa aérea incorporados em seus navios de guerra. É possível que eles não consigam criar qualquer arma melhor nos próximos 12 ou 15 anos", concluiu Bozhov.