A favor do projeto votaram 212 deputados do parlamento.
"Essa votação prova a firmeza do povo iraniano na luta contra as ações dos EUA… A administração de Washington deve claramente perceber a nossa mensagem, que afirma que qualquer ação contra a República Islâmica vai ser impiedosamente enfrentada pelo povo e pelo parlamento", afirmou o presidente da assembleia legislativa, Ali Larijai, depois da votação.
Esse passo foi causado pela decisão dos EUA de 15 de junho: os senadores aprovaram por larga maioria uma proposta de lei prevendo a introdução de novas sanções contra a Rússia e o Irã. O documento ainda não passou pela Câmara dos Representantes e não foi assinado pelo presidente estadunidense, mas o diretor de Assuntos Legais da Casa Branca, Marc Short, ressaltou que a administração dos EUA apoia completamente as sanções propostas.
Teerã e os seis mediadores internacionais firmaram em 14 de julho de 2015 um acordo histórico quanto à regulação do programa nuclear do Irã. As partes firmaram o Plano de Ação Conjunto Global, cujo cumprimento teve como contrapartida o levantamento das sanções econômicas e financeiras impostas ao Irã pelo Conselho de Segurança da ONU, EUA e União Europeia. O Plano entrou em vigor em 16 de janeiro de 2016.