Segundo a The National Interest, além de o exército estar precisando de mais oficiais, ele pode vir a sofrer grandes perdas caso o presidente Trump não indique um chefe capaz de mudar radicalmente o sistema.
As dificuldades principais estão ligadas à falta de vontade dos generais de realizar reformas fundamentais e de modernizar o exército.
"Os generais são inflexíveis quando se trata de inovar o exército regular, que ameaçaria o status quo existente. É mais conveniente para eles gastar bilhões em tecnologias questionáveis, que prometem capacidades inéditas em um futuro distante, bem como para modernização de plataformas e sistemas antigos desenvolvidos na década de 70", escreve a The National Interest.
"As operações contra os rebeldes minaram seriamente as capacidades do exército norte-americano de servir em guerras comuns, mas o deslocamento de 200 mil soldados para todo o mundo é ainda mais perigoso. O exército atual está disperso por todo o mundo e suas formações são relíquias da Guerra Fria", acrescenta a edição.
A The National Interest acredita que se os comandantes norte-americanos virem a enfrentar um exército forte, eles poderão perder a batalha. Por isso os EUA não precisam de versões dos exércitos dos tempos da Segunda Guerra Mundial ou da Guerra Fria. O país precisa mesmo é de regimentos capazes de interagir e participar de combates mais mortíferos.