Na terça-feira, os EUA anunciaram novas sanções contra militares e a Guarda Revolucionária Iraniana por causa do programa de mísseis balísticos do Irã. A lista de sanções inclui um total de 18 entidades e indivíduos, incluindo uma companhia turca e quatro chinesas que atuam como os mediadores.
As sanções foram introduzidas no mesmo dia em que o Departamento de Estado reconfirmou o cumprimento pelo Irã do Acordo Nuclear de 2015.
"A República Islâmica do Irã está convencida que a ameaça séria e real para a segurança, a estabilidade e o desenvolvimento do Oriente Médio é a interferência dos EUA nos assuntos internos dos países [da região], realizada com objetivos especificos de desestabilizar a situação e minar a segurança", disse Qassemi.
O ministro acrescentou que todos os programas militares do Irã têm como objetivo assegurar a manutenção da defesa do país, e que o Irã nunca teve a intenção de ameaçar qualquer outro país.
Em julho de 2015, o Irã, a União Europeia e o chamado grupo P5+1 (EUA, Rússia, França, Alemanha, Reino Unido e China) acordaram o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), que prevê o levantamento das sanções anti-iranianas caso o programa do Irã permaneça pacífico.