Tecnologia americana apressa China a participar da corrida de mísseis hipersônicos

© Foto / Wikimedia / Força Aérea dos EUAAvião hipersônico norte-americano X-51A (ilustração conceptual)
Avião hipersônico norte-americano X-51A (ilustração conceptual) - Sputnik Brasil
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A China deve desenvolver suas próprias tecnologias hipersônicas após os EUA e Austrália terem realizado juntamente um míssil hipersônico no âmbito de seu programa internacional de experimentos e pesquisa de voos hipersônicos (Hypersonic International Flight Research Experimentation, HiFIRE), afirmou um especialista militar chinês.

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De acordo com o site Nextbigfuture, o programa teve pelo menos um voo hipersônico bem-sucedido, no polígono de Woomera, Austrália, na semana passada. PO experimento foi realizado em 12 de julho, confirmado pela ministra da Defesa, Marise Payne.

Um dos pesquisadores do programa, BAE Systems Australia, afirmou que "o voo de teste bem-sucedido foi o mais complicado de todos os voos realizados no âmbito do HIFiRE até hoje".

Vale destacar que o recente voo é apenas uma pequena parte do inteiro programa HiFIRE.

O HiFIRE é somente a ponta do iceberg de todas as pesquisas em tecnologias hipersônicas, realizadas pelos EUA, disse o especialista chinês. Os Estados Unidos têm efetuado muitos experimentos na área de veículos hipersônicos, incluindo o avião não tripulado com motor tipo scramjet de velocidade hipersônica X-51, veículo hipersônico Advanced Hypersonic Weapon (Arma hipersônica avançada) e o avião-foguete experimental não tripulado hipersônico, Hypersonic Technology Vehicle 2.

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Estes projetos abrangem quase todas as teorias, formas e tecnologias de veículos hipersônicos modernos. Com um nível de engenharia muito alto, possuindo os melhores padrões do mundo.

Embora a mídia estrangeira tenha descrito o veículo recém-testado como "míssil", o especialista explicou que o HiFIRE 4 não é um míssil e o programa respectivo em si não visa o desenvolvimento de armas. No entanto, o analista destacou que os dados, obtidos graças ao programa, ajudarão os EUA a desenvolver armamentos hipersônicos.

O especialista contou ao jornal chinês People's Daily que tecnologias hipersônicas são de importância estratégica para a segurança nacional e exploração do espaço. Graças a suas rotas de voo imprevisíveis e baixa trajetória, armas hipersônicas são muito difíceis de ser interceptadas, apresentando um grande desafio para sistemas de alerta rápido.

Sendo uma das maiores potências, a China deve efetuar pesquisas em tecnologias hipersônicas e investir dinheiro e energia suficientes para desenvolver tecnologias em resposta, explicou o especialista.

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