Um dos pesquisadores do programa, BAE Systems Australia, afirmou que "o voo de teste bem-sucedido foi o mais complicado de todos os voos realizados no âmbito do HIFiRE até hoje".
Vale destacar que o recente voo é apenas uma pequena parte do inteiro programa HiFIRE.
O HiFIRE é somente a ponta do iceberg de todas as pesquisas em tecnologias hipersônicas, realizadas pelos EUA, disse o especialista chinês. Os Estados Unidos têm efetuado muitos experimentos na área de veículos hipersônicos, incluindo o avião não tripulado com motor tipo scramjet de velocidade hipersônica X-51, veículo hipersônico Advanced Hypersonic Weapon (Arma hipersônica avançada) e o avião-foguete experimental não tripulado hipersônico, Hypersonic Technology Vehicle 2.
Embora a mídia estrangeira tenha descrito o veículo recém-testado como "míssil", o especialista explicou que o HiFIRE 4 não é um míssil e o programa respectivo em si não visa o desenvolvimento de armas. No entanto, o analista destacou que os dados, obtidos graças ao programa, ajudarão os EUA a desenvolver armamentos hipersônicos.
O especialista contou ao jornal chinês People's Daily que tecnologias hipersônicas são de importância estratégica para a segurança nacional e exploração do espaço. Graças a suas rotas de voo imprevisíveis e baixa trajetória, armas hipersônicas são muito difíceis de ser interceptadas, apresentando um grande desafio para sistemas de alerta rápido.
Sendo uma das maiores potências, a China deve efetuar pesquisas em tecnologias hipersônicas e investir dinheiro e energia suficientes para desenvolver tecnologias em resposta, explicou o especialista.