De acordo com o colunista do jornal, a situação vai mudar em breve. No fim de junho deste ano, o Departamento de Equipamentos da Força Aérea dos EUA deu início à procura de desenvolvedores para produção de armas hipersônicas.
Os fornecedores devem possuir domínio nas áreas de aerodinâmica hipersônica, sistemas de proteção aerotérmica, motores para foguetes sólidos e integração de aeronaves e mísseis.
De acordo com o The National Interest, o Departamento de Defesa norte-americano gostou 478 milhões de dólares em pesquisas e desenvolvimento na esfera hipersônica em 2016. O orçamento para 2018 conta com uma quantia equivalente a 292 milhões de dólares para as pesquisas em questão.
A DARPA, a NASA e a Força Aérea norte-americana também testaram armas hipersônicas, nomeadamente o Waverider-51, míssil instalado em um Boeing que lança mísseis a uma velocidade Mach 4,5.
A Rússia e a China estão também trabalhando na produção de armas hipersônicas. A China está testando os seus sistemas WU-14 e a Rússia – os Yu-71.
Vale destacar que os Estados Unidos estão planejando realizar testes de voo de um veículo hipersônico, que custam mais de 10 milhões de dólares cada. Tudo indica que as provas serão iniciadas já neste mês, na Austrália.