Agora, o número de falecidos na onda de protestos que atinge o país há três meses subiu para 95.
A greve esvaziou ruas e deixou muitos moradores da capital Caracas sem transporte público.
"É urgente uma mudança de governo porque o que vivemos é patético. Não se consegue comida e o pouco que há está muito caro", disse Frangeli Fernández, trabalhadora de uma agência bancária.
A oposição realizou um plebiscito simbólico no final de semana sobre o processo constituinte e afirmou que mais de 7 milhões de venezuelanos votaram contra a tentativa de Maduro de alterar a Constituição.
Maduro tem afirmado que não irá desistir do plano, mesmo com a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aplicar sanções contra Caracas.
A eleição da Assembleia Constituinte que será responsável pela reformulação da Constituição está prevista para 30 de julho.