Anteriormente, Trump convidou Duterte para visitar Washington.
"Durante meu mandato presidencial, e até mesmo depois dele, nunca viajarei para os Estados Unidos. Eu vi os EUA, é um país nojento. Eles violam muito os direitos humanos", afirmou Duterte.
Segundo a agência, na quinta-feira (20), foi realizada em Washington uma reunião dedicada à violação dos direitos humanos durante a campanha do presidente filipino, orientada ao combate de drogas. De acordo com o congressista estadunidense, Jim McGovern, não vale a pena convidar o líder das Filipinas para os EUA, acrescentando que, caso a visita oficial venha a ser realizada, ele mesmo liderará um movimento de protesto contra a mesma.
Rodrigo Duterte, eleito em maio do ano passado, defende a luta em grande escala contra drogados, bem como contra traficantes. De acordo com dados recentes da ONU, desde a chegada de Duterte ao poder, mais de 6.000 pessoas foram mortas, ligadas ao narcotráfico, até mesmo durante as investigações quanto ao envolvimento.
Além disso, há mais de quatro décadas, o país enfrenta uma guerra entre tropas governamentais e maoístas. A luta armada resultou na morte de mais de 40.000 pessoas.