Segundo a pesquisa, as avaliações de aprovação de Macron mostram o maior declínio nos primeiros três meses de presidência desde o presidente Jacques Chirac, que perdeu 15% de maio-julho de 1995.
Tais resultados são baseados na recente renúncia do chefe de gabinete do exército da França, o general Pierre de Villiers, que entrou em desacordo com Macron após cortes de 850 milhões de euros nos gastos militares, acrescentou o jornal. A redução no orçamento faz parte de um esforço para atender aos requisitos da UE para que os Estados membros mantenham seus déficits em 3% do PIB.
Muitos entrevistados criticam a política "autoritária" de Macron sobre o assunto, mas muitos outros ainda destacaram o "comportamento" e a atividade do presidente. Na sequência da renúncia de Villiers, Macron disse em uma entrevista ao Journal du Dimanche que "se houvesse uma diferença na opinião entre o presidente e o chefe de defesa, é o chefe de defesa que tem que mudar a opinião".
A líder do partido da Frente Nacional, Marine Le Pen condenou a rígida posição de Macron sobre a situação, alertando que a renúncia de Villiers era um sinal de "uma divergência muito séria" na atitude e política de Macron.