O especialista disse à Sputnik China que estas manobras são um programa geralmente aceito de cooperação entre dois países. Ele sublinha que elas não estão orientadas contra nenhum país terceiro.
O fato de a geografia dos exercícios conjuntos da Rússia e China ter aumentado e que os países realizam mesmo exercícios em zonas onde estão em curso conflitos, faz diferentes países interpretarem estas manobras de forma diferente.
"Depois de ambos os países terem realizado exercícios militares no mar do Sul da China e no mar da China Oriental, os exercícios do ano de 2017 no Báltico podem ser considerados como um apoio chinês à Rússia na sua oposição à OTAN", disse Ma Bin.
Os objetivos principais dos exercícios são o reforço das relações de amizade entre as marinhas dos dois países e a realização da primeira etapa dos exercícios navais Cooperação Naval 2017. A visita da frota chinesa vai se prolongar até 25 de julho. Após as manobras em Baltiysk, os navios chineses irão rumar a São Petersburgo.