"O Havaí, onde o Comando norte-americano do Pacífico (USPACOM) está estacionado, e o Alasca", onde está localizada parte do escudo de mísseis dos EUA, podem ser alvejados por mísseis norte-coreanos, comunicou no domingo o Rodong Sinmun, de acordo com a NK News.
A probabilidade de um ataque contra os EUA é pequena, porque tal ataque será um ato suicida, acrescenta por sua vez o colunista do The National Interest Ryan Pickrell. De acordo com ele, a Coreia do Norte pode utilizar os seus mísseis balísticos intercontinentais só no caso do colapso do regime. Mas, entretanto, os norte-coreanos está se preparando para tal possibilidade.
A Coreia do Norte ofereceu um quadro realista dos possíveis alvos nos EUA há vários anos.
O mapa, que é batizado por vários observadores como o «mapa da morte”, pode ser visto no fundo de uma foto de propaganda. O mapa parece identificar os diversos alvos dos EUA que a Coreia do Norte pode atacar em caso de conflito.
No Havaí fica o Comando do Pacífico, San Diego alberga a base principal da Frota do Pacífico, enquanto Barksdale é a sede do Global Strike Command da Força Aérea, que é responsável pela dissuasão nuclear, enquanto em Washington se localizam o Departamento da Defesa e outras agências nacionais, acrescenta o The National Interest.
Outros analistas adicionam também a base da Força Aérea no estado de Nebraska, onde fica a sede do Comando Estratégico dos EUA, e a base em Missouri, a sede dos bombardeiros estratégicos B-2.
Os EUA estão reforçando a sua capacidade defensiva paralelamente aos novos testes da Coreia do Norte. Os EUA realizaram vários testes de intercepção de mísseis com a utilização dos sistemas THAAD no Alasca e dos GMD na Califórnia.
O Havaí decretou um plano de emergência no caso de possível ataque, os legisladores e militares pedem o reforço das capacidades antimísseis da região.