Dois magistrados do 'Supremo paralelo' apontados pela oposição são presos na Venezuela

© REUTERS / Juan MedinaBandera de Venezuela
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O Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) deteve nesta terça-feira (25) mais dois magistrados escolhidos pela Assembleia Nacional da Venezuela para substituir os ministros atuais, considerados ilegítimos pela maioria opositora do parlamento. A informação é da própria Assembleia Nacional venezuelana.

No sábado, Àngel Zerpa foi detido. Desta vez foi a vez dos magistrados Jesús Rojas Torres e Zuleima González. O próprio presidente Nicolás Maduro afirmou que os 33 juízes escolhidos pela oposição para criar um tipo "paralelo" de Tribunal Supremo de Justiça — instância máxima do Judiciário no país — serão presos "um a um" e terão os bens congelados.

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A oposição questiona a independência do Supremo e tentar criar um órgão "alternativo". A atual composição do Tribunal Supremo de Justiça e Maduro classificam a atitude dos responsáveis como "incitação à subversão".

A disputa é mais um ingrediente da crise que Caracas enfrenta. Diante de protestos que já duram mais de quatro meses e deixaram mais de 100 mortos, Maduro aposto suas fichas na eleição de uma assembleia constituinte para redesenhar as instituições do país. 

A eleição de 545 pessoas para escrever a nova Constituição está prevista para 30 de julho. A oposição não reconhece a legitimidade da iniciativa.

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