"O fato dos chineses terem chegado ao mar Báltico indica que a China planeja cooperar com a Rússia não apenas no Extremo Oriente russo, mas também em outras regiões, resolvendo assim as questões de segurança nacional", destacou o especialista.
Sivkov frisou que, no momento, a Marinha chinesa não possui a infraestrutura necessária para realizar operações em zonas tão longínquas. Mesmo assim, ressalta o especialista, Pequim realiza treinamentos nestas regiões.
"Deste modo, a China demonstra a todos que, no caso de surgir um conflito, combaterá do lado da Rússia como aliado", disse.
"Não se trata apenas do mar Báltico, a China mostra desta forma que está disposta a realizar ações militares juntamente com a Rússia em todas as regiões do mundo, apoiando-a com a sua aviação e, caso haja necessidade, com tropas terrestres. É o sentido da mensagem", acrescentou.
No total, das manobras militares participam cerca de dez navios de classes diferentes, mais de dez aviões e helicópteros dos dois países.
O objetivo principal dos treinamentos é aumentar a eficiência da cooperação entre as Marinhas da Rússia e da China e treinar ações conjuntas contra ameaças à segurança dos dois países. De acordo com as partes, as manobras conjuntas não representam ameaça a ninguém, demonstrando a alta potencialidade da cooperação dos dois países na área de defesa.