De acordo com Jungmann, empresas de defesa que quiserem se instalar no Nordeste poderão contar com financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que é operacionalizado por bancos da região e gerenciado pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).
“Isso significa tecnologia, inovação, empregos e impostos, que é tudo o que a gente precisa para alavancar o desenvolvimento na região Nordeste”, disse o ministro, durante a 21ª Reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, que contou ainda com as presenças do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e do secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Flávio Basilio.
Jungmann lembrou que o setor industrial de defesa brasileiro “responde por quase 4% do PIB” nacional, chegando a um “faturamento de mais de R$ 200 bilhões”, empregando ainda 60 mil pessoas diretamente e outras 240 mil de maneira indireta.
O ministro destacou ainda que a presença de indústrias do setor no Nordeste e Norte do Brasil são importantes não só para descentralização (hoje as empresas ficam, sem sua maioria, em estados do Sudeste e Sul), mas também por um aspecto estratégico: o de coibir crimes nas fronteiras brasileiras.
“Além do desafio estratégico, a descentralização de nossas indústrias e essa indução para Norte e Nordeste que estamos promovendo vai gerar emprego, renda e desenvolvimento tecnológico para essas regiões”, completou Jungmann.
A base de Alcântara, que fica no Maranhão, e os projetos planejados para ela é outro elemento importante na iniciativa do Ministério da Defesa, que acredita que a produção industrial de defesa no país pode se beneficiar não só no fornecimento de itens para a base, mas também dos meios de escoamento de produtos de defesa para exportação.