Pequim para EUA: não permitiremos que outros países ameacem e violem nossos interesses

© AFP 2023 / SAUL LOEB / POOLPresidente chinês Xi Jinping fala na sessão de abertura do 6º Diálogo Econômico e Estratégico entre os EUA e a China, Pequim, China, 6 de junho de 2016
Presidente chinês Xi Jinping fala na sessão de abertura do 6º Diálogo Econômico e Estratégico entre os EUA e a China, Pequim, China, 6 de junho de 2016 - Sputnik Brasil
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A China não planeja violar os interesses de outros países, mas não permitirá que alguém a ameace ou a prejudique, declarou o representante oficial da chancelaria chinesa, Lu Kang, comentando as palavras do diretor da CIA.

Mike Pompeo - Sputnik Brasil
Diretor da CIA indica principais ameaças aos EUA
Mais cedo, o diretor da CIA, Mike Pompeo, disse ao Washington Free Beacon que a China pode ser a mais importante concorrente dos EUA devido à forte economia e à força militar, que crescem rapidamente.

"De acordo com eles, os donos das economias e poder militar mais fortes constituem uma maior ameaça para o mundo. A China sempre seguiu uma política externa independente e pacífica, já o desenvolvimento da China se trata de um progresso pacífico. A China não vai infringir os interesses de outros países, mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que outros países ameacem ou violem os nossos interesses", declarou o diplomata.

Segundo ele, os EUA e a China têm de “discutir essas questões no contexto das perspectivas de construção conjunta do futuro de toda a humanidade”.

"Quanto às relações entre a China e os EUA, os últimos 40 anos revelaram que ambas as partes possuem um amplo leque de interesses em comum; a parceria é a única escolha certa para a China e para os EUA", acrescentou.

Mike Pompeo sublinhou em entrevista ao Washington Free Beacon que os programas técnicos da China visam roubar tecnologias norte-americanas ou desejam se certificar que a China conseguirá ultrapassá-los. 

Em resposta, Lu Kang disse que "as empresas norte-americanas não realizarão atividades que estão fora dos seus interesses".

"Ao julgar pela experiência anterior, as empresas de dois países têm atividade empreendedora normal de acordo com as regras do mercado", resumiu Kang.

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