"O preço de custo de uma vela é segredo comercial de um produtor. O preço tem em conta o custo das matérias-primas, da amortização da maquinaria, o custo do aluguel, o salário dos funcionários, dos impostos, de gastos suplementares e outros", explicou Aleksandr, diretor de uma pequena fábrica de velas na Rússia.
Além disso, a produção de velas praticamente não tem resíduos – os tocos de velas são reutilizados, de acordo com publicações na rede, pelo menos na Rússia, os produtores compram-nos por 20 rublos por kg ($R 1). Segundo o autor do artigo, com cerca de 10 tocos é possível fazer uma vela.
O pároco brinca que "uma vela cede em termos de lucro apenas para a heroína".
O processo da produção de velas destinadas às igrejas é bastante simples. Os pavios das futuras velas são baixados aos poucos em grandes tanques com a cera que simplesmente se gruda neles. Em várias fábricas grandes, os pavios são bobinados em grandes cilindros que giram durante o processo, e depois são cortados em velas de vários tamanhos. Em outras – o fio está fixado em uma espécie de caixilho que também vai baixando em tanques com cera.
A cera habitualmente é comprada aos apicultores e custa, por exemplo, na Rússia, por volta de $R 13,2 por kg.
Além disso, as velas podem ser produzidas de derivados de petróleo, ou seja, de parafina. Sem dúvida, esta tecnologia torna a produção de velas muito mais barata. Ou, pelo menos, um pouco mais barata para os produtores que misturam a cera com parafina. A diferença é só que as velas de cera estão acesas durante mais tempo, ou seja, duram mais.
Segundo as regras do comércio habitual – o preço de um artigo é determinado segundo um acordo entre vendedores e compradores, mas no caso da Igreja se trata de um donativo. Sem dúvida, um donativo (em troca de uma vela) não pode ser menor do que o preço de custo da sua produção, assinala o autor.
Os preços das velas, na Rússia, bem como de outros objetos de culto, são estabelecidos pelos párocos de cada igreja independentemente.