“Como principais impulsionadores econômicos do programa de armas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte, a China e a Rússia são responsáveis únicos e especiais por essa crescente ameaça à estabilidade regional e global”, afirmou Tillerson em comunicado.
O regime de Kim Jong-un conduziu nesta sexta-feira o seu segundo teste com um ICBM em menos de um mês, o qual foi considerado bem sucedido e deve ser interpretado como uma “ameaça severa” de Pyongyang a qualquer cidade dos EUA, informou Pyongyang.
Segundo Tillerson, o lançamento foi uma “flagrante violação de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que refletem a vontade da comunidade internacional”, reforçou o secretário norte-americano.
A China é tida como a última grande aliada da Coreia do Norte, principalmente no campo econômico – o que fez com que a Casa Branca exercesse grande pressão para que Pequim fizesse avançar a ideia da desnuclearização da Península Coreana, o que não avançou.
Já a Rússia também possui laços com Pyongyang, tanto que o presidente russo Vladimir Putin prega uma saída diplomática para a crise na região, tendo pedido à comunidade internacional que não perdesse a calma com o regime comunista na península.
Já o presidente norte-americano Donald Trump classificou o mais recente teste balístico norte-coreano como uma ação “imprudente e perigosa”, rejeitando a tese de Pyongyang de que tal atitude ajude a aumentar a segurança da Coreia do Norte.
“Ao ameaçar o mundo, essas armas e testes isolam ainda mais a Coreia do Norte, enfraquecem sua economia e privam suas pessoas”, disse ele em um comunicado.
China condena teste norte-coreano
O Ministério de Relações Exteriores da China condenou neste sábado o mais recente teste balístico norte-coreano. Pequim destacou que defende “a paz regional e a estabilidade” e que “todas as partes interessadas devem agir com cautela para prevenir a escalada da tensão”.