De acordo com o jornal The Times of Israel, o premiê citou o recente massacre no povoado israelense de Halamish, quando três vítimas foram assassinadas em 21 de julho.
Para Netanyahu, que visitou familiares das vítimas do massacre, é papel do governo apoiar a execução de delinquentes em casos como esse.
“É estabelecido em lei. É necessária a decisão unânime dos juízes sobre o assunto, mas se você quiser saber a posição do governo e minha posição como primeiro-ministro, em um caso como este, um assassinato assim, ele [acusado] deve ser executado. Simplesmente não deveria sorrir mais”, disse o primeiro-ministro de Israel.
Em 21 de julho, Omar al-Abed, de 19 anos, invadiu a casa de uma família na aldeia Halamish, na Cisjordânia, e matou três pessoas a facadas: Yosef Salomon, 70, e seus filhos, Chaya e Elad Salomon, enquanto a família estava comemorando o nascimento de um neto.
Ministros da Defesa, Justiça e Educação de Israel, Avigdor Liberman, Ayelet Shaked e Naftali Bennett, respectivamente, também são a favor da pena de morte para Abed.
Em Israel, a pena de morte é aplicável apenas em circunstâncias limitadas e se concretizou apenas uma vez, em 1962, contra o criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann, um dos autores da Solução Final, o plano de genocídio sistemático dos judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial.
De lá para cá, o Parlamento israelense repetidamente rejeitou os pedidos para aplicação da pena de morte contra palestinos.