Pequim começou a construção da base militar em solo africano no início do ano passado. A instalação será usada para a manutenção de navios militares chineses que realizam patrulhas contra pirataria na região que abrange o golfo de Aden, o mar Vermelho, o mar Arábico e parte do Oceano Índico.
Além disso, China pretende fornecer apoio logístico aos membros de suas forças armadas para realizar missões marítimas de escolta na área e para apoiar missões de paz e de ajuda humanitária da ONU na África e Ásia Ocidental.
Em julho, a China enviou navios e tropas para a nova base em Djibuti para atender os requisitos de defesa e de operação das instalações.
Graças à sua localização, infra-estrutura e por contar com um dos portos mais bem equipados da região, Djibuti é um local estratégico para a comunidade internacional.
Djibuti possui uma população de 800 mil habitantes e já abriga instalações militares nos EUA, França e Japão. A chegada das tropas chinesas reforça a sua importância estratégica para a segurança do comércio de energia.