O militar indiano afirmou que a mídia chinesa está escrevendo matérias agressivos sobre a Índia, mencionando um possível confronto armado entre os dois países, envolvendo seu país em um conflito.
Ao responder à afirmação de Ashok Mehta sobre Doklam ser uma área disputada, seu oponente chinês disse que "o Butão participou de 24 turnos de negociações, mas nunca pôs em questão que este seja um território chinês".
"Estão no território da China, então se não querem uma guerra, devem sair de nosso território", disse o militar chinês.
A tensão entre a Índia e a China em torno de Doklam, uma área montanhosa na fronteira entre Índia, China e Butão, permanece desde junho. A China começou a construção de uma rodovia na região, o que causou protestos da parte do Butão. Uns dias depois, as tropas da Índia — país que mantém laços de amizade com o Butão — atravessaram a fronteira e fizeram com que os soldados chineses deixassem o território.
Ao discursar na cerimônia por ocasião do 90º aniversário do exército chinês, Xi Jinping declarou que Pequim é a favor da paz e diálogo e não pretende se tornar agressor, mas não permitirá que lhe tirem nem um pedaço do território.