Recentemente, a Reuters noticiou sobre o aumento dos soldados russos mortos na Síria em 2017 que, segundo a agência, atingiria 40.
O porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, afirmou que tais notícias não são novas e que visam difamar a operação russa na Síria contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia).
Ele acrescentou também que tem havido tentativas repetidas de impor "o mito sobre a existência de ‘militares contratados' de uma organização 'secreta' que teriam sido mortos".
"Tais tentativas são uma mentira completa", declarou Konashenkov.
De acordo com Vladimir Kozin, especialista militar russo e professor da Academia de Ciências Militares, a recente notícia da Reuters é uma propositada tentativa de desinformação.
De acordo com o especialista, o objetivo destas informações da mídia britânica é claro.
"Tem por objetivo enfraquecer o moral [do pessoal russo na Síria] e destruir as bases da presença militar da Rússia na Síria. Visa também provocar o descontentamento [pela operação militar russa na Síria], comentou.
No entanto, de acordo com Vladimir Kozin, é duvidoso que tais medidas deem certo.
"Queria frisar que, ao invés da coalizão ocidental, a Força Aeroespacial da Rússia tem alcançado avanços significativos no combate ao terrorismo na Síria. A luta contra os terroristas continuará. Mas já agora podemos ver que o plano dos terroristas de se expandir para fora da Síria, inclusive em direção da Rússia, fracassou", concluiu.
Mais cedo, o Kremlin comentou a informação da Reuters, afirmando que o Ministério da Defesa russo é a única fonte de informações oficiais sobre as baixas do exército russo na Síria.