O economista assinalou que as sanções já existiam antes de serem lei, por isso de fato "nada mudou".
O presidente americano, Donald Trump, promulgou nesta quarta-feira (2) a lei aprovada pelo Congresso dos EUA que endurece as sanções antirrussas por sua suposta interferência nas eleições nos EUA em 2016, acusação que Moscou rechaçou repetidas vezes.
O documento permite que o chefe de Estado americano imponha restrições a pessoas e empresas que invistam, vendam, adquiram ou forneçam à Rússia serviços, tecnologias, informação ou apoio na construção de gasodutos e oleodutos destinados às exportações.
Desta maneira, a lei americana deixa a porta aberta às sanções contra as empresas europeias por colaborar com Moscou no setor energético, particularmente no âmbito do projeto da Corrente do Norte 2 que prevê uma rede de tubos de gás com a capacidade de 55 bilhões de metros cúbicos anuais desde a costa russa até a Alemanha pelas profundezas do mar Báltico.
Ao comentar tais sanções, vários especialistas expressaram que desta maneira os EUA buscam expulsar a Rússia do mercado energético da Europa.
De acordo com Rodzianko, os intuitos de fazê-lo já fracassaram no século passado e evidentemente vão fracassar mais uma vez. Por isso, frisou o economista, esta "não é uma ideia nova".