O Kremlin classificou como “hostis” as medidas.
“A decisão de Bruxelas de incluir uma série de funcionários e empresas russas como uma medida de retaliação por suposta oferta ilegítima de turbinas a gás da Siemens para a Crimeia leva a um profundo pesar", afirmou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.
As pessoas inclusas nas sanções são o vice-ministro russo da Energia, Andrei Cherezov, o chefe de um departamento do ministério, Yevgeny Grabchak, e o diretor-geral da exportadora Tecnopromexport, Sergei Topor-Gilka.
As empresas atingidas por sanções são a empresa que comprou as turbinas, o atual proprietário do maquinário, e uma empresa especializada na criação de usinas de energia na Crimeia.
“Nós vemos esse passo, tomado pela iniciativa de Berlim, como hostil e infundado”, acrescentou o ministério, advertindo que “nos reservamos o direito de tomar medidas de retaliação”.
Além disso, a pasta insistiu em que as sanções foram impostas por um “desacordo comercial” que havia sido “politizado com um grau absurdo”, destacando-se por culpa tanto da UE como de Berlim.
“A responsabilidade por esta decisão, incluindo possíveis perdas econômicas para a Siemens e outras empresas alemãs e européias que trabalham na Rússia, reside completamente e totalmente com a UE e o governo alemão”, afirmou.
No entanto, o Ministério das Relações Exteriores russo declarou o seu “interesse em preservar e desenvolver progressivamente a cooperação tanto com a Alemanha como com a UE”.