Pelo acordo, estão incluídas ainda as medidas necessárias para uma operação eficiente dos jatos e militares russos na Síria, enquanto no país árabe permanecerem. Há ainda uma cláusula que permite estender o acordo por mais 25 anos, ao final do atual vínculo.
Em troca, o governo sírio se compromete a ceder a área na província de Latakia, onde a base aérea de Khmeimim está localizada, para que os russos a utilizem sem qualquer custo.
A Força Aérea da Rússia foi enviada à Síria em 30 de setembro de 2015, a pedido do governo de Bashar Assad, como parte dos esforços de Damasco para combater os grupos terroristas que atuam no país, entre eles o Daesh.
Grande parte das tropas russas enviadas inicialmente deixaram o país árabe em marco de 2016, após Putin afirmar que os objetivos da campanha de cinco meses contra os terroristas terem sido “atingidos por complete”.
À época, a Rússia se comprometeu a manter a sua presença militar no porto de Tartus e na base aérea de Khmeimim, mantendo assim o monitoramento da situação na região, observando ainda a aplicação de acordos de paz para pôr fim ao conflito, que já dura cinco anos e matou milhares de pessoas.