No fim de julho, o príncipe Laurent participou a convite pessoal nas solenidades organizadas em Bruxelas por parte da China em comemoração do nonagésimo aniversário do exército chinês.
Na foto, que o irmão do rei postou em sua página no Twitter, ele está em uniforme militar cercado por militares chineses.
19/7/2017
— Laurent of Belgium (@Laurent_of_B) 29 de julho de 2017
Commemoration of 90th anniversary of the founding of the chinese people's liberation army. pic.twitter.com/xHWZnw2Wcr
O príncipe aceitou o convite da parte chinesa, apesar da recente proibição do primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, de se encontrar com as autoridades de outros países. Ele ameaçou que, caso contrário, o príncipe Laurent pode perder sua dotação estatal anual de 308 mil euros.
O próprio Charles Michel ainda não reagiu à ação do príncipe. Nem a corte real comentou o evento.
O pai de Laurent, o rei Alberto II, durante seu reinado, já por uma vez não incluiu seu filho menor na lista de convidados às comemorações oficiais dedicadas à festa nacional da Bélgica, o Dia do Rei. A mídia chama o membro da família real, que tem 53 anos, de "criança terrível" pelo conjunto de extravagâncias que este já fez: uma viajem não autorizada à República Democrática do Congo, ex-colônia da Bélgica, a atitude incorreta com empregados e uma queda ridícula no casamento do príncipe do Mônaco.
Já adulto, foi privado de sua carteira de motorista por excesso de velocidade, também algumas vezes foi apanhado com gastos excessivos dos recursos do orçamento estatal destinados ao seu sustento.
Entretanto, o príncipe Laurent sempre gostou de veterinária. Ele instituiu o Fundo para Proteção de Animais, inaugurou várias clínicas veterinárias para animais domésticos de pessoas pobres, e até escreveu um livro sobre cachorros.