"Essa é uma tentativa de exercer pressão, tanto sobre a Ucrânia, quanto sobre os países membros da OTAN. Em primeiro lugar, se trata dos Estados da Europa Oriental – os Países Bálticos e a Polônia. Consequentemente, a OTAN resolveu aumentar o seu contingente nessa região", ressaltou Muzhenko em entrevista à agência LIGA.net.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, já havia afirmado que os EUA aumentariam sua presença militar no país durante os exercícios militares russo-bielorrussos.
Vários países da OTAN têm expressado preocupação pelas manobras conjuntas.
Por exemplo, o Ministério da Defesa da Lituânia elaborou um relatório sobre ameaças à segurança em que indicou que os exercícios Zapad 2017 representam um perigo particular.
Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Bielorrússia classificou esse relatório como um "disparate", se escusando a comentá-lo. No que toca à reação da Rússia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que isso foi uma manifestação de "russofobia total imposta de fora".